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Para que Portugal consegui-se desenvolver, depois do regime de ditadura, foi preciso fazer algumas nacionalizações, principalmente nos setores económicos vitais como por exemplo bancos. Para além das nacionalizações, também foi preciso fazer uma reforma agrária no sul, isto é, os trabalhadores ocuparam as terras dos seus patrões. Por fim, foi aprovada uma legislação Social que visava a proteção dos trabalhadores e dos grupos economicamente desfavorecidos.
Mas para que Portugal fica-se ligado com o mundo, mais concretamente com a Europa, em 1986 juntou-se à CEE (atualmente UE).
Mais tarde também se juntou à Comunidade Ibero-america (CIA) e à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Após o 25 de Abril, foram nacionalizadas, num curto espaço de tempo, as instituições financeiras, as empresas ligadas aos setores económicos mais importantes, bem como grandes extensões de terra agrícola. Onde também foram acompanhadas por um conjunto de medidas que alargou a intervenção do Estado na esfera económica e financeira. Estas medidas tiveram como objetivo a Destruição dos grandes grupos económicos, considerados monopolistas, a apropriação, pelo Estado, dos setores-chave da economia e o reforço dos direitos dos trabalhadores.
A intervenção do Estado em matéria económico-financeira encontrava-se já prevista no Programa do I Governo Provisório, que referia a nacionalização dos bancos emissores. Estas intenções foram concretizadas em setembro.
Simultaneamente, foi publicada legislação que permitia ao Estado gerir e fiscalizar todas as instituições de crédito.
Pouco depois (novembro), o Estado considera-se no direito de intervir nas empresas cujo funcionamento não contribuísse «normalmente para o desenvolvimento económico do país» (D.-L. 660/74). À luz deste decreto, sobretudo durante o IV e V Governos, os corpos gerentes de numerosas empresas