Tres grandes concepções de liberdade
Necessidade e Contingência ao longo das idéias orientais, foram representadas por figuras místicas. A primeira, pelas três Parcas ou Moiras, representando a fatalidade, isto é o destino inelutável de cada um de nós do nascimento a morte.
Na mitologia grega, as Moiras eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos Deuses, quanto dos Seres Humanos. Eram três mulheres lúgubres responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as Moiras faziam uso da Roda da Fortuna, que era o tear utilizado para tecer os fios. As voltas da Roda posicionavam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se, assim, os períodos de boa ou de má sorte de todos.
As teorias éticas procuraram sempre enfrentar o duplo problema da necessidade e da contingência, definindo o campo de liberdade possível.
A Primeira grande teoria filosófica foi de Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco. Segundo ele, livre é aquele que tem em si mesmo o principio para agir ou não agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. Na concepção Aristotélica, a liberdade é o principio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Contrariamente ao necessário ou à necessidade, sob a qual o agente sofre a ação de uma causa externa que o obriga a agir sempre de uma determinada maneira, no ato voluntario livre o agente é causa de si, isto é, causa integral de sua ação.
A concepção de Sartre é que, a liberdade é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. Quando julgamos estar sob o poder de forças externas mais poderosas mais poderosas do que nossa vontade, esse julgamento é uma decisão livre, pois os outros homens, nas mesmas circunstâncias, não se curvaram nem se resignaram. Em outras palavras, conformar-se ou