Treinamento mental no esporte
Treinadores e psicólogos do esporte afirmam que os fatores mentais e o domínio psicológico são variáveis de suma importância na busca da performance máxima, contudo poucos são os atletas que participam desse tipo de intervenção com regularidade e base cientificamente comprovada. A maioria dos treinamentos mentais é confusa e pouco eficiente, nota-se a necessidade da elaboração de um planejamento bem estruturado, que seja compreensível e capaz de igualar o nível do treinamento mental ao físico.
A igualdade no desempenho entre os atletas de alto rendimento sugere que o controle mental, o poder de concentração e as técnicas de relaxamento têm determinado os grandes vencedores. Por esse e por outros motivos a psicologia desportiva tem sido bastante valorizada, principalmente pelo fato dos indivíduos já não mais associarem o treinamento mental à “loucura”. Na ex-Alemanha Oriental, por exemplo, os psicólogos do esporte eram tidos como heróis nacionais assumindo um papel importante desde o inicio do treinamento, elaborando métodos capazes de ajudar no aperfeiçoamento mental e físico dos atletas.
O treinamento mental sendo originário da psicologia cognitivista, busca influenciar os pensamentos e as representações mentais dos atletas objetivando a melhoria da sua performance. No que diz respeito à aprendizagem de habilidades motoras segundo Magill (1998) a primeira etapa da aprendizagem motora envolve um alto grau de atividade cognitiva e muito dessa atividade está relacionada à questão sobre o que fazer com essa nova tarefa, assim o treinamento mental pode ajudar nas respostas referentes à performance sem a pressão que acompanha o desempenho físico da habilidade, além de ser benéfico na consolidação das estratégias e na correção de erros nas etapas finais da aprendizagem, que seriam as fases associativas e autônomas.
O objetivo do treinamento mental é fazer com que o atleta elimine os pensamentos negativos (fracassos) através da