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GIDDENS. As conseqüências da modernidade. Tradução de Raul Fiker. São Paulo: FUNDUNESP, 1991. Giddens de princípio nos leva a afirmação de que, “Desconstruir o evolucionismo social significa aceitar que a história não pode ser vista como uma unidade, ou como refletindo certos princípios unificadores de organização e transformação. Mas isto não implica que tudo é caos ou que um número infinito de “histórias” puramente idiossincráticas pode ser escrito.” (pág. 11) – O qual completa, que “O mundo em que vivemos hoje é um mundo carregado e perigoso. Isto tem servido para fazer mais do que simplesmente enfraquecer ou nos forçar a provar a suposição de que a emergência da modernidade levaria à formação de uma ordem social mais feliz e mais segura.”(pág. 15). Em seguida o autor define na mesma linhagem “sociologia e modernidade”, onde fala que “O conceito de “sociedade” ocupa uma posição focal no discurso sociológico. “Sociedade” é obviamente uma noção ambígua, referindo-se tanto à “associação social” de um modo genérico quanto a um sistema específico de relações sociais.”(pág. 17) – com tudo, ainda é exposto que “a sociologia tem sido compreendida como geradora de conhecimento sobre a vida social moderna, conhecimento este que pode ser usado no interesse da previsão e do controle. […]”(pág. 19). “O desenvolvimento do conhecimento sociológico é parasítico dos conceitos dos leigos agentes; por outro lado, noções cunhadas nas metalinguagens das ciências sociais retornam rotineiramente ao universo das ações onde foram inicialmente formuladas para descrevê-lo ou explicá-lo.” (pág. 20). Giddens contemplando o fator modernidade, faz a relação do contraste entre tempo – espaço em um mundo pré-moderno, no qual afirma que: “O “esvaziamento do tempo” é em grande parte a pré-condição para o “esvaziamento do espaço” e tem assim prioridade causal sobre ele. O desenvolvimento de “espaço vazio” pode ser compreendido em termos da separação entre espaço e lugar. (pág. 22) […] A