Traumas Na Infa Ncia 2
Natália Alvarenga e Victória Feresin
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Desde a origem da psicanálise, Freud atribuiu às neuroses dos adultos a traumas infantis sendo que os danos causados pelo trauma dependeriam da vulnerabilidade de cada individuo. Quanto maior for o numero de situações traumaticas, maior o risco de doenças psiquiátricas. Essas doenças podem se manifestar anos depois dos acontecimentos.
Dada a relevância de investigar eventos traumáticos na infância a partir da década de 80, diversas pesquisas foram realizadas com o objetivo de desenvolver métodos que aumentassem a eficácia na investigação dos mesmos.Embora essas pesquisas tenham contribuído para a melhoria da qualidade da investigação de traumas infantis, muitos instrumentos permanecem limitados por uma variedade de deficiências metodológicas. Por exemplo, muitas medidas de traumas focam unicamente o abuso sexual ou físico, ignorando outras formas de vitimização, como os maus-tratos emocionais.(Bower G.H.,1998)
O abuso sexual e a exploração sexual de crianças vêm se tornando um tipo de maus-tratos na infância cada vez mais difundido, com implicações psicossociais, legais e médicas. (Kaplan &Sadock, 1990).No entanto, as outras formas de vitimização como a ausência de um suporte familiar completo,ausência de atenção também podem e geramdoenças psicológicas como síndromes de pânico, medo, depressão, baixa autoestima, isolamento nas relações sociais e transtornos de personalidade. Além desses tipos de causa de trauma, podemos citar também o bullying, que é realizado na maioria das vezes por crianças com o objetivo de atingir outra, fazendoou dizendo coisas que a magoem, intimidando-a, excluindo-a das atividades, dizendo coisas desagradáveis sobre a mesma, ridicularizando seu comportamento, fazê-las sentirem-se desconfortáveis.O bullying têm conseqüências negativas imediatas e os que convivem com essa dificuldade acabam mais