Apresenta O BH

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BELO HORIZONTE
Aarão Reis

Na época da Inconfidência Mineira, era esperada para o
Estado uma nova e moderna capital, que até então era Vila
Rica, atual Ouro Preto. A ideia de construir a nova capital é retomada nos primeiros anos da República resultava não apenas das limitações oferecidas pela velha capital, mas que respondesse também a demandas colocadas pelo rearranjo das forças econômicas e políticas do Estado. Em 17 de dezembro de 1893, o governador Augusto de Lima determinou ao Congresso Mineiro que a mudança da capital deveria acontecer para um local que reunisse melhores condições de localização e infraestrutura. Foram sugeridas então cinco localidades: Juiz de Fora, Barbacena, Paraúna, Várzea do Marçal e Arraial do Curral D´El Rey (atual Belo Horizonte), em um estudo inédito no Brasil, em que foi detidamente avaliada a potencialidade de cada uma dessas localidades de abastecimento, iluminação e articulação viária, bem como os custos demandados para a implantação da nova capital em cada uma delas. Por questões políticas, o Congresso Mineiro se pronunciou e decidiu que a capital fosse construída nas terras

Curral d’ El-Rey rebatizado como Belo Horizonte

“A escolha do sítio se dá pela sua proximidade do centro geográfico do Estado e de sua fisionomia natural, espécie de anfiteatro localizado na parte mais baixa de uma encosta da Serra do Curral”.

Com a necessidade de criação de uma nova Capital, o plano urbanístico de Belo Horizonte, foi elaborado pela comissão construtora da nova capital, chefiada pelo engenheiro Aarão
Reis desde sua instalação, em março de 1894 até maio de
1895. Alguns engenheiros a maioria formados pela Escola
Politécnica do Rio de Janeiro, e bem como vários "arquitetosprojetistas" e artistas com alguma trajetória internacional, tais como, Jose de Magalhães, o francês Paul Vilon, discípulo de
Alphand, o suíço João Morandi, que trabalhou na construção de
La Plata, na Argentina; foram convidados para participar do
projeto