Tratamentos esquizofrenia
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Tratamentos De início o portador e os familiares são pegos de surpresa pelas manifestações da doença, normalmente não sabem a quem procurar como julgar as opiniões e os aconselhamentos recebidos nem como se posicionar diante dos tratamentos oferecidos. Na maior parte dos casos, ocorre uma sucessão de tentativas e erros até que se alcance um esquema de tratamento satisfatório, há uma imensa dificuldade do portador ou, principalmente da família em aceitar as características da doença. O portador e a família, nesse momento, estão atingindo níveis mais altos da aceitação da esquizofrenia e aqui o tratamento pode realmente potencializar-se e propiciar melhor recuperação. Para o tratamento ter êxito, exige não apenas a aceitação da doença, mas também o vínculo terapêutico com o médico, psicólogo ou qualquer outro profissional da saúde. Os medicamentos são indispensáveis, mas o que proporciona o melhor controle da doença é o tratamento, de forma ideal multidisciplinar, envolvendo psicoterapia, orientação familiar, terapia ocupacional, frequência a centros de convivência, a grupos de auto-ajuda e etc. No que se refere ao tratamento farmacológico, especificamente, conduzido pelo psiquiatra, o fundamental é a relação médico-paciente que se estabelece, uma relação de confiança, respeito, carinho e amizade. O portador, não de início, mas após adquirir vivência com a doença, pode e deve opinar sobre seu tratamento, negociando com o médico, opinando sobre dosagens, efeitos colaterais, medicamentos, e etc. Assim, é fundamental uma boa integração entre portador, profissional e familiares. O tratamento da esquizofrenia pode ser dividido em tratamento farmacológico e abordagens psicossociais, os quais devem ser integrados, tanto na fase aguda da doença como na fase de remissão. Mesmo com os avanços citados, o tratamento atual da esquizofrenia ainda apresenta muitas lacunas; há por exemplo, o controle dos sintomas, mas não a cura da doença. Os