o papel do psicologo no tratamento da esquizofrenia
A Esquizofrenia foi um termo criado por E. Bleuler (CABRAL, 2000) para designar uma das doenças que possui o diagnóstico mais difícil e variado da história da psiquiatria. A palavra “Esquizofrenia” é derivada do grego e significa, literalmente, mente dividida.
Os principais sintomas da Esquizofrenia são acentuadas perda de contato com a realidade (dissociação), grave divisão ou fragmentação da personalidade, formação de um mundo conceptual excessivamente determinado pelo sentimento e ocorrência de sinais que assinalam uma deterioração progressiva. A ocorrência de tais sinais é o fator que determina o tipo de Esquizofrenia sofrida pelo indivíduo, porém, por possuir tão variada gama de causas, classificar o início ou o curso da doença torna-se extremamente difícil e, consequentemente, seu diagnóstico (MAROT, 2004).
A esquizofrenia ainda hoje sofre o estigma da sociedade, e por isso, muitas vezes as pessoas demoram a procurar ajuda especializada. Um bom psiquiatra depois de diagnosticar a doença inicia o tratamento medicamentoso, que deve sempre ser acompanhado de perto pelo médico, até que o doente se adapte a dosagem, com isso ameniza os efeitos danosos da doença, além disso, o psiquiatra deve ter uma equipe multidisciplinar bem estruturada onde deve ter; um bom psicólogo e um terapeuta ocupacional e outros profissionais na área da saúde se for necessário, para que possam dar total apoio ao doente propriamente dito, como também aos familiares, que vão precisar de acompanhamento psicológico para que se sintam fortalecidos e seguros já que o sofrimento não é tão somente do portador da esquizofrenia, com seus comportamentos singulares, mas de toda a família, que muitas vezes tem sentimentos de culpa, negação, vergonha, medo, e muita angústia, prejudicando sem querer o tratamento e a convivência dentro de casa e socialmente (MANFRE, 2011). A esquizofrenia é uma doença crônica, ainda não tem cura, o tratamento psicológico é um importante recurso