O tratamento da esquizofrenia refratária com clozapina
CURSO DE FARMÁCIA
TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA REFRATÁRIA COM CLOZAPINA
DANILO RIBEIRO RA: A13260-0
SÃO PAULO
2012
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA REFRATÁRIA COM CLOZAPINA
DANILO RIBEIRO RA: A13260-0
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Paulista - UNIP, como requisito para obtenção do título de bacharel em Farmácia.
Orientador: Prof. Msc. Luis Carlos Barone
SÃO PAULO
2012
RESUMO
A esquizofrenia é uma psicopatologia de difícil tratamento por se tratar não de uma doença uniforme e sim de um conjunto de sinais e sintomas que definem um quadro.
Além de subtipos sortidos, ainda deparamos com um em especial, que vem a ser resistente ao tratamento farmacológico comum, em geral, com antipsicóticos típicos (haloperidol, clorpromazina, entre outros), grupo este chamado de esquizofrenia refratária.
Com o passar do tempo, estudiosos desenvolveram o protótipo de uma nova classe de antipsicóticos, que futuramente seria denominada como antipsicóticos atípicos, a clozapina foi o ponto de partida para pesquisa de novos antipsicóticos.
A comercialização da clozapina a princípio foi banida, devido ao risco iminente de causar agranulocitose (diminuição brusca na quantidade de granulócitos no sangue) o que diminuiria a imunidade do paciente favorecendo infecções oportunistas, ocasionando por muitas vezes, a morte. Sua utilização era cercada de temores decorrentes da falta de conhecimento sobre o medicamento.
Após comprovação da eficácia incomparável da clozapina contra os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia refratária, a mesma foi reinserida no mercado, com controle mais rigoroso, onde o prescritor e o paciente teriam ciência de que seriam necessários controles hematológicos semanais para contagem de células brancas, evitando assim, leucopenia e / ou agranulocitose.
Apesar de sua eficácia, o