Tratamento da dependência química

Victor Pereira Avelino, bacharel em Direito, apresenta um texto elaborado em 12/2009, na Revista : jus.com.br cujo título é “A evolução do consumo de drogas. Aspectos históricos, axiológicos e legislativos” explicando que o consumo de substâncias não produzidas pelo organismo humano, capazes de atuar sobre um ou mais de seus sistemas e de produzir alterações em seu funcionamento, algumas delas classificadas atualmente como drogas, acompanha a humanidade desde seus primórdios.
Para o autor citado no parágrafo acima, não existem indícios históricos das primeiras experiências humanas com plantas e seus princípios ativos, mas, ainda que de forma especulativa, algumas referências podem ser encontradas em antigas lendas de diversas civilizações que associavam determinados frutos à idéia de paraíso.
Complementando a explicação de Avelino (2009), Jorge Luiz Barbosa da Silva, Msc. Bioquímico e Farmacêutico em seu artigo “Visão Histórica e Contextualizada do Uso de Drogas”, na Revista Direcional Educador, edição de fevereiro de 2013, afirma que o uso de substâncias psicoativas é um fenômeno que acompanha a humanidade em diversos períodos de sua história, variando segundo critérios relativos a cada cultura, a cada época.
Ao longo da história, os homens utilizaram os produtos naturais para obter um estado alterado de consciência, em vários contextos como no religioso, místico, social, econômico, medicinal, cultural, psicológico, militar e principalmente na busca do prazer. A alteração deste estado de consciência tinha por objetivo proporcionar melhor ligação com o sobrenatural/divino, como no caso do álcool que era usado para favorecer o contato com os deuses.
Segundo Avelino (2009),a sedentarização dos grupos humanos pré-históricos, ocorrida no período Mesolítico, permitiu a obtenção de conhecimentos acerca do ciclo de vida de certos cereais, o desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais, acarretando significativas transformações principalmente nos