Tratamento Para Dependência Química
Dois aspectos têm sido empregados para definir o problema. No primeiro, enfatizam-se as atividades de busca das drogas e os sinais e sintomas relacionados ao uso doentio, ao passo que no segundo se enfocam os efeitos físicos do uso repetitivo dessas substâncias. Utilizam-se termos como – uso nocivo, dependência, intoxicação, abstinência – para determinar as diversas situações clínicas resultantes do abuso de drogas tanto lícitas (ex.: álcool) quanto ilícitas (ex.: crack).
Cabe ressaltar que a doença se baseia no comprometimento ou sofrimento significativo do indivíduo, nos aspectos físicos e mentais relacionados ao uso de drogas, entre elas álcool, maconha, cocaína, crack, entre outras.
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DESTA DOENÇA?
A doença se caracteriza pela necessidade de usar quantidades cada vez maiores da droga em questão para obter o efeito desejado, considerando-se uma acentuada redução deste efeito com uso continuado da droga; fenômeno denominado de tolerância. Além disso, a necessidade de usar a mesma substância (ou uma estreitamente relacionada) para evitar sintomas desagradáveis de abstinência, como ansiedade, insônia, medo, alterações do humor, alucinações, paranóia entre outros.
As pessoas portadoras dessa doença perdem cada vez mais tempo de suas vidas em atividades que visem a obtenção da substância, comprometendo escola, trabalho, compromissos, na maioria das vezes sem perceber tal atitude e suas evidentes consequências.
QUAIS SUAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS?
Estas ocorrem tanto no plano físico quanto mental e podem ser divididas em dois grupos: imediatas e tardias. Como imediatas, os indivíduos apresentam situações relacionadas à intoxicação aguda ou abstinência com sintomas que vão