tras os montes

A integração de Portugal na PAC.
Portugal aderiu à Comunidade em 1986.Como a nossa agricultura se encontrava em grande atraso relativamente à dos outros Estados-membros,foi necessário promover um programa específico de ajuda à sua modernização programa específico de ajuda à sua modernização, PEDAP..Portugal foi considerado em estado de transição durante 10 anos (até 1996), portanto susceptível de receber um um apoio especial.O período de transição foi, no entanto, encurtado, de comum acordo entre Portugal e a Comunidade,mediante compensações financeiras, e a integração completa foi feita dois anos antes do que estava previsto.

Reflexos da Política Agrícola Comum.
As sucessivas revisões que a Política Agrícola Comum vem apresentando têm reflexos positivos e negativos na nossa na nossa agricultura.
> A atribuição de subsídios aos agricultores,feita com base na produçao por hectare,e prejudical para a agricultura portuguesa; as dimensoes das exploraçoes sao reduzidas e de modo geral,mal equipadas do ponto de vista tecnico e empresarial, o que conduz a um baixo rendimento agricola.

> O aumento das quotas em alguns produtos agro-pecuários como,por exemplo, o trigo duro, o tomate, a vinha e o leite,teve um efeito positivo na nossa agricultura.

> Os preços ao produtor têm, de um modo geral, diminuído,devido à concorrência dos produtos vindos do exterior.
A utilização de plantas transgénicas dá origem a maiores rendimentos, levando,por isso, à descida dos preços no rendimentos no mercado mundial.

> Aconcorrência do mercado mundial levou ao aumento da produção, resultando daí a perda de qualidade dos produtos e o aumento do perigo de poluição dos solos e das águas provocado pelo abuso de produtos químicos.

> O abandono de terras aráveis , que foi incentivado por directivas da Comunidade,
, é um dos efeitos negativos que se fez sentir na agricultura portuguesa . Foi um dos factores que concorreu para a desertificaçao do interior do Pais.