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A importância de Barão do Rio Branco para o Brasil
Sua maior contribuição ao país foi a conquista de três importantes territórios através da diplomacia: Amapá, Palmas e Acre. No Acre, Rodrigues Alves, presidente da república em 1902, escolheu o Barão do Rio Branco para defender o Brasil numa questão de fronteiras com a Bolívia. Esta tentava arrendar uma parte do seu território a um consórcio empresarial anglo-americano. A terra não era reclamada pelo Brasil, mas era ocupada quase que integralmente por colonos brasileiros, que resistiam às tentativas bolivianas de expulsá-los. Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais. Esta é a mais conhecida obra diplomática de Rio Branco, cujo nome foi dado à capital daquele território (hoje estado). Teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 5 (cinco cruzeiros) de 1950, nas de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) de 1978 e cunhado no verso das moedas de 50 centavos em circulação atualmente no Brasil. Foi o segundo ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras.
FONTE: http://mgeografico.blogspot.com
A maior parte das fronteiras brasileiras foram criadas no período Imperial e na “era Rio Branco”. A menoria emergiu do período colonial. A “era Rio Branco” constitui um período marcado pela figura do Barão do Rio Branco, responsável pela política externa durante o início do período republicano brasileiro. A sua obra de fronteiras definiu grande parte das delimitações do território brasileiro. Defendeu o Brasil nos Arbitramentos internacionais, que era um modo de resolver os conflitos fronteiriços, por meio da escolha de um Terceiro Estado, neutro, que resolvia o problema. O seu principal feito foi a “questão do Acre”. Na época o Acre pertencia a Bolívia. Mas com a “corrida da borracha” inúmeros seringueiros brasileiros foram