transtornos mentais
Este artigo versa sobre a cleptomania. Uma doença psiquiátrica, pouco compreendida no meio acadêmico, sendo seu diagnóstico de imprescindível importância médica.
A cleptomania, também conhecida como “furto compulsivo”, pode ser um transtorno bastante comum, que resulta em angústia e consequências legais significativas. A cleptomania tem sido mencionada na literatura médica e legal durante séculos, sendo descrita pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Andre Matthey, que utilizou o termo ‘kopemanie’ para descrever ladrões que roubavam impulsivamente ítens desnecessários. Mais tarde, a escola francesa de psiquiatria alterou o termo para ‘kleptomanie’, que então a caracterizava como doença mental, e não devido à falta de consciência moral como até então.
Devido à percepção, de que tal comportamento afetava somente mulheres, as explicações ao final do século XIX se referiam a doenças uterinas, ou tensão pré-menstrual, como possíveis causas de cleptomania. No entanto, no início do século XX, a correlação da cleptomania com o sistema reprodutor feminino foi abandonada, juntamente com o interesse clínico pela doença.
Em um estudo que examinou 107 pacientes com depressão encontrou que 04 (3,7%) sofriam de cleptomania. Em um estudo com 79 pacientes com dependência de álcool, 03 (3,8%) também relataram sintomas consistentes com cleptomania. Ainda que esses estudos sugiram que a cleptomania não é um comportamento raro, esse transtorno continua sendo pouco compreendido e os dados sobre tratamento são escassos.
Cleptomania é um distúrbio psicopatológico que faz a pessoa começar a roubar coisas diversas, inclusive sem valor, como pedaços de giz, sabonetes, canetas, etc., sem muita consciência e muitas vezes sem necessidade para o ato - de lojas, das casas dos outros, da escola ou de outros tipos de lugares.
Cleptomania A palavra cleptomania tem a sua raiz no grego kléptes e significa literalmente “ mania de roubar”. O termo foi criado há mais de dois