Transtorno P Nico
Um quadro de ansiedade generalizada persistente foi descrito por Sigmund Freud, porém o termo transtorno de ansiedade generalizada (TAG) somente foi incluído em um manual oficial de classificação, a terceira edição do manual da Associação Psiquiátrica Americana, o DSM-III (Manual de Diagnósticos e Estatísticas) em 1980.
Dentre os transtornos ansiosos, o Transtorno do Pânico tem sido um dos mais estudados, com avanços no conhecimento de sua patofisiologia. O diagnóstico é feito com a presença de sensações de pânico recorrentes, com preocupação em ter novos episódios e com as conseqüências danosas desses ataques.
TRANSTORNO DO PÂNICO
O transtorno do pânico (TP) é uma síndrome caracterizada pela presença recorrente de ataques de pânico, definidas como crises espontâneas, súbitas, de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, com múltiplos sintomas e sinais de alerta e hiperatividade autonômica, atingindo seu máximo, por definição, em cerca de dez minutos.
O tempo de duração da crise, no entanto, admite ainda discussões; alguns autores sugerem que o tempo possa ser maior, podendo durar até algumas horas em um número menor de pacientes.
Em alguns casos o termo pânico não se aplica à forma como muitos pacientes reagem às crises; isso pode ocorrer em função da pequena intensidade das crises ou da informação que o paciente tenha sobre sua doença.
O ataque de pânico não é, em si, uma entidade patológica e pode ocorrer isoladamente sem maiores repercussões em até 15% da população geral. Estes episódios isolados podem ocorrer em diversas situações: numa pessoa saudável após situação de extremo perigo, num indivíduo fóbico após exposição ao objeto ou situação fóbica, durante uso ou abstinência de drogas (cocaína, maconha, álcool), privação de sono prolongada, abuso de cafeína ou psicoestimulantes.
QUADRO CLÍNICO
O ataque de pânico é definido como um episódio agudo de medo ou pavor acompanhado de pelo menos quatro dos sintomas somáticos ou