transtorno mental
Thayná da Silva Alvarenga
Faculdade Redentor de Campos dos Goytacazes
Resumo
O artigo propõe analisar o conceito e estrutura da religião budismo tibetano baseado nas suas práticas, tradições e rituais.
Palavras-chave: Budismo tibetano, lamaísmo, práticas, rituais e tradições,
O Budismo Tibetano, também chamado de Budismo Vajrayana ou Lamaísmo, emprega práticas de meditação na forma de elaborados rituais, com leitura de Saddhanas (textos litúrgicos), visualizações e instrumentos musicais. Possui uma forte tradição nas artes, com elaboradas pinturas e esculturas, e também em ordens monásticas, com ênfase no relacionamento entre alunos e lamas.
Pertence a uma vertente do Budismo chamada Maaiana, mais precisamente, a vertente Vajrayana (tantrismo ou "Veículo do Diamante"), e apesar de não se organizar como uma instituição tem sua representação maior na figura do Dalai Lama.
As principais escolas são Nyingma, Kagyu, Gelug (escola de que faz parte o Dalai Lama) e Sakya.
O termo "Lamaísmo" provém do tibetano Lama, que significa "mestre" ou "superior", e que designa, geralmente, os monges tibetanos, em especial os hierarquicamente superiores. Esta denominação foi dada ao budismo tibetano pelos estudiosos europeus, principalmente, que se utilizaram deste termo para distingui-lo do Budismo Indiano e permitir que fosse dada ênfase ao seu caráter místico. Segundo alguns outros autores, contudo, tal emprego da palavra é impróprio, pois tem a intenção de estabelecer distinções entre as duas correntes que, na verdade, não existem.
O Lamaísmo apresenta um duplo aspecto, assim como a maior parte das religiões orientais: o doutrinal e o popular.
A doutrina “lamaica”, que se distingue da tradição Teravada (também chamada de "Doutrina dos Anciões"), tem como base filosófica a manutenção e o desenvolvimento da tradição do Mahaiana (Mahayana, "grande veículo") que não tem um caráter de pura magia. Entretanto, o culto popular, em função da