Transtorno do pânico

1 INTRODUÇÃO
O transtorno do pânico é uma patologia que, segundo o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a significância clinica dos sintomas apresentados, as crises de pânico alteram o comportamento, as cognições e a qualidade de vida do sujeito.
Segundo estudos epidemiológicos em São Paulo durante toda a vida 1,6% da população apresentará o transtorno do pânico. Esses dados foram obtidos segundo o National Institute of Mental Health Epidemiologic Catchment Area (ECA).
A principal característica do transtorno do pânico é a presença de crises de pânico que ocorrem através de ataques espontâneos de sensação de perigo ou morte eminente, associados a sintomas de hiperatividade autonômica. Essa hiperatividade autonômica acontece com taquicardia, sudorese, tremores e dor no peito.
A partir do conhecimento de como cursa a doença e sua prevalência, vê-se a necessidade de intervir e classificar a causa desencadeante da crise de pânico, respondendo a seguinte pergunta: Quais as causas do transtorno do pânico e os possíveis tratamentos? Sendo o principal objetivo desta pesquisa identificar alternativas de tratamento psicológicas de acordo com a terapia cognitiva para o portador do Transtorno do Pânico.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Definição do Transtorno do Pânico
O Transtorno do Pânico (TP) é definido como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo, são crises inesperadas os sintomas iniciam-se agudamente e atingem sua intensidade máxima em cerca de dez minutos, podendo durar de minutos até uma ou duas horas. O pânico é uma reação normal quando acontece uma situação que justifique seu surgimento como uma ameaça a vida, ele passa a ser patológico quando essa mesma reação surge espontaneamente. Essas crises são frequentes em pessoas que procuram serviços médicos gerais e também especialistas como cardiologistas, neurologistas devidos aos sintomas que muitas vezes acompanham as crises. Esses sintomas variam como citados na