Transtorno do pãnico
Os principais sintomas , e que surgem inesperadamente são: taquicardia, dor no peito, sudorese, tonturas, tremores, ondas de calor ou de frio, sensação de desmaio, falta de ar, fraqueza nas pernas, formigamento, medo de perder o controle ou de enlouquecer, pensamentos exagerados de perigo, desconforto abdominal, percepção distorcida da realidade, terror, sensação de morte iminente.
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O transtorno de pânico gera intensa ansiedade e o indivíduo desenvolve uma limitação para desenvolver atividades que antes eram simples, como sair de casa, dirigir, trabalhar, estudar, viajar, freqüentar lugares com muitas pessoas. Quem tem transtorno do pânico sofre durante as crises e também nos intervalos entre uma e outra, pois não se sabe quando um novo episódio ocorrerá.
Um desequilíbrio na produção de neurotransmissores leva ao cérebro uma informação incorreta, alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou um perigo que na realidade não existe. As causas desse desequilíbrio tanto podem ser uma predisposição genética, uma reação a um stress ou a uma situação difícil, abuso de medicamentos , ou uso de drogas.
O tratamento consiste em combinar medicamentos e psicoterapia, que levará o paciente se expor gradualmente a situações que provocam pânico, até que ocorra a dessensibilização. A atividade física também é recomendada, pois além de todos os benefícios cardiovasculares conhecidos, regula a produção de neurotransmissores.
A duração do tratamento é de seis meses a um ano. A medicação não deve ser interrompida nos primeiros sinais de melhora, pois existe grande possibilidade de ocorrer recidiva em poucas semanas. Vale ressaltar que o uso de antidepressivos não causa dependência.
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