Transtorno de Panico
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
LILIAN DE JESUS TRINDADE
TRANSTORNO DE PÂNICO
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS SEGUNDO O DSM-IV E INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
SETE LAGOAS
2014
TRANSTORNO DE PÃNICO:
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS SEGUNDO O DSM-IV INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
“O Transtorno de Pânico é um dos transtornos de ansiedade que atinge aproximadamente 3% da população, provoca grande sofrimento pessoal e impacto na vida diária dos pacientes. Além disto, acaba por acarretar uma demanda significativa nos sistemas de saúde e previdenciário.”
(SHINOHARA,H. 2005)
A característica essencial do Transtorno de Pânico é a presença de Ataques de Pânico recorrentes e inesperados, seguidos por pelo menos 1 mês de preocupação persistente acerca de ter um outro Ataque de Pânico, preocupação acerca das possíveis implicações ou conseqüências dos Ataques de Pânico, ou uma alteração comportamental significativa relacionada aos ataques (Critério A).
Os Ataques de Pânico não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., Intoxicação com Cafeína) ou de uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo) (Critério C).
Finalmente, os Ataques de Pânico não são melhor explicados por um outro transtorno mental (por ex., Fobia Específica ou Social, Transtorno
Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático ou Transtorno de Ansiedade de Separação) (Critério D). Dependendo de serem satisfeitos também os critérios para Agorafobia, faz-se o diagnóstico de 300.21 Transtorno de Pânico Com Agorafobia ou 300.01 Transtorno de Pânico Sem Agorafobia
(Critério B).
Um Ataque de Pânico inesperado (espontâneo, não evocado) é definido como aquele que não está associado a um ativador situacional (isto é, ocorre
"vindo do nada"). Pelo menos dois Ataques de Pânico inesperados são necessários para o diagnóstico, mas a maioria dos indivíduos tem um número consideravelmente maior de ataques.