Transtorno de personalidade antisocial
O transtorno da Personalidade Anti-social é caracterizado pela incapacidade que o indivíduo tem de não se adaptar a sociedade e suas normas. Embora seja apresentado por atos anti-sociais e agressivos, o transtorno não é um sinônimo de criminalidade, o CID-10 para definir a psicopatologia utiliza a denominação transtorno de personalidade dissocial. (Sadock, 2007) O termo antigamente usado era o de psicopata, o qual era definido por três correntes diferentes, das quais explicavam o termo dentro de uma visão biológica e genética. Dentro das convergências surgidas, houve uma adaptação para uma nova nomenclatura.
O termo utilizado é o Transtorno de Conduta, é caracterizado por uma gama de comportamentos anti-sociais e agressivos. O transtorno de conduta anti-social tem uma prevalência maior em meninos. De acordo com Junior et. al (2009, p.101) “Sua prevalência varia, de acordo com os vários estudos da área ficando entre 5 e 10% aproximadamente, sendo mais comum entre os meninos: duas a três vezes, embora essa proporção venha diminuindo ao longo dos últimos anos.”
A idade em que se desenvolve o transtorno de conduta anti-social ainda está em debate, contudo a literatura varia entre 7 a 13 anos.
De acordo com a teoria psicanalítica a tendência anti-social pode ser predisposta por influências dos pais no desenvolvimento da criança. Fatores ambientais mostram-se favoráveis para o desencadeamento do transtorno. A agressividade é um traço característico da personalidade anti-social, esta se apresenta em um comportamento inadequado onde o sujeito viola regras, normas, faz ameaças a outros, é cruel com animais, realiza furtos, e outros comportamentos inadequados para a idade. A agressividade também pode ser voltada para o próprio indivíduo, o qual se mutila, tem tentativas suicidas, e etc.
Segundo a teoria winnicottiana, o “potencial agressivo” de um indivíduo não depende de fatores biológicos, mas da quantidade e consistência das