Transposição do rio são francisco
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A transposição do rio São Francisco refere-se à tentativa de solucionar um problema na região semi-árida: a seca. A proposta diz que será retirada a água do rio nos estados de Sergipe, Pernambuco, Alagoas e Bahia e será passada por canais pros estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A polêmica do projeto tem como base seu preço que é muito caro, aproximadamente R$ 6,8 bilhões, e que por esse preço abrange muito menos do que deveria, apenas 5% do território e 0,3% da população. Há também o argumento que o projeto só irá ajudar os grandes fazendeiros, pois grande parte do projeto só passará por grandes terras e fazendas, não ajudando todo o povo nordestino e nem resolvendo o problema, mais um argumento é que se o projeto for concluído irá afetar o ecossistema ao redor do rio, a obra reduziu a produção de energia no rio e foram tirados mais de 2.300 empregos na desapropriação de terras, antes do início das obras. O Relatório de Impacto Ambiental calcula que mais de 3.500 pessoas terão que mudar de casa para dar espaço as obras. Durante a construção serão contratadas certa de 5.000 pessoas, mas só durante esse período, porém depois de pronta a obra permitiria a criação de 240 mil empregos na área de irrigação diminuindo a migração para centros urbanos. O aumento de procura de casas pode aumentar o preço das terras rurais. A região das obras é rica em sítios arqueológicos, as obras comprometem esses sítios. A parte boa do projeto é o aumento da água disponível e diminuição da perda devido aos reservatórios, a redução dos problemas que a seca traz, o abastecimento rural com água de boa qualidade, mais de 12 bilhões de pessoas serão beneficiadas, o aumento de renda e o comércio da região aumentarão. Daqui um tempo, a elevação do emprego vai vir da agricultura e da indústria, tudo isso conseqüência da transposição. A qualidade dos rios e açudes que recebem a água do rio São Francisco também irão melhorar sua qualidade, por conseqüência. O