Transposi O Rio S O Francisco
Energia
95% da energia do Nordeste é gerada pelas hidrelétricas localizadas no São Francisco. Qualquer retirada de água causa queda nessa produção. Ao propor a retirada de uma porcentagem da vazão média, o governo ignora as peculiaridades do rio que, na seca, tem vazão bem menor. Nesses períodos, a retirada de 1,4% pode equivaler a quase toda a água do rio.
Meio ambiente
O rio sofre degradação ambiental há 500 anos e a água está poluída em diversos trechos.
Águas poluídas serão levadas aos açudes. Além disso, há risco de salinização e erosão dos rios receptores e também de interferência nos ecossistemas aquáticos e terrestres.
Água existente
A maioria dos açudes da região é subutilizada porque a população teme a escassez nos períodos de seca. A água parada faz com que a evaporação seja maior. Outros, que abastecem cidades de médio porte (como Campina Grande), estão trabalhando acima do limite que garante a oferta constante de água.
Uso da agua
Cerca de 80% das águas da região vão para a agricultura – e não para o consumo humano, como diz a lei.
Como o uso comercial da água dá mais retorno financeiro, a situação atual não deve mudar. Pequenas localidades, em situação crítica, correm o risco de continuar sem água, já que têm pouco dinheiro e poder político.
Agua nas cidades
O projeto vai viabilizar o fornecimento constante de água bruta (sem tratamento). Os estados serão responsáveis pelo tratamento e distribuição.
Os governos estaduais não têm um planejamento real de como será o tratamento e o transporte da água.
Custos
Fazer a transposição e manter a estrutura funcionando têm custos altos. Isso encarecerá a água para o