Transporte P Blico
Manutenção econômica
As companhias que administram o sistema de transporte público urbano quase nunca são auto-suficientes, isto é, a receita gerada pelas taxas de entrada e propaganda não são suficientes para cobrir despesas com salários de funcionários e manutenção de equipamentos. A companhia de Metrô de São Paulo, por exemplo, teve um prejuízo de aproximadamente 350 milhões de reais no ano fiscal de 2003. Na América do Norte, a companhia mais eficiente economicamente é a Toronto Transit Commission, de Toronto, Canadá, gerando 81% (dado de 2004) da receita necessária para auto-sustentação.
O resto da receita necessária para a manutenção do sistema de transporte público urbano precisa ser pesadamente subsidiada pelo município (ou mesmo pelo governo), financiamento que pode custar caro aos cofres públicos da cidade e que causa frequentemente querelas públicas e aceso debate político.
Problemas no transporte público
O transporte público no Brasil sempre foi alvo de muitas reclamações ao longo do tempo. Na maioria das vezes, as queixas referem-se ao fato de os veículos estarem sempre lotados, às condições ruins dos carros e à baixa qualidade dos serviços prestados. Tais problemas somaram-se à insatisfação popular com o aumento das passagens de ônibus em algumas capitais do Brasil nas últimas semanas, o que culminou em uma série de protestos que vem sendo realizada na maior parte das capitais estaduais.
A insatisfação da população com o transporte coletivo nas cidades brasileiras, no entanto, não é uma questão recente. Pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2011 e 2012, revelaram um quadro negativo, com avaliações classificadas como “péssimas ou ruins” ultrapassando os 60%.
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