Transporte Urbano Belo Horizonte
GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO - DIURNO
TRABALHO FINAL
TRANSPORTE URBANO
BELO HORIZONTE-MG
06-2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO - DIURNO
TRABALHO FINAL
TRANSPORTE URBANO
Trabalho apresentado à Disciplina Transporte Urbano – Turma A, do curso Arquitetura e Urbanismo - Noturno
BELO HORIZONTE-MG
06-2012
1 TRANSPORTE INDIVIDUAL
1.1 Contexto Histórico A cidade de Belo Horizonte foi projetada por Aarão Reis, em 1895, para ser a nova capital do estado de Minas Gerais. Pensada com o objetivo de ser uma capital administrativa, não havia espaço previsto para a população pobre, e, assim o transporte coletivo não foi incluso no projeto da cidade, já que foram pensadas apenas em grandes vias ortogonais que eram circundadas pela atual Av. do Contorno limitando o espaço físico da capital. Na década de 30, grande parte da população de Belo Horizonte, ou seja, os trabalhadores com renda salarial baixa, não se encontrava dentro da av. do Contorno e sim estavam em bairros adjacentes a ela. Logo, houve a necessidade de criar um sistema de transporte público para que estes trabalhadores pudessem chegar a seu local de trabalho com menos transtornos. Então, foram instalados os primeiros sistemas de transporte coletivo na cidade, os Bondes. Figura 1: Bonde elétrico circundando a Avenida Afonso Pena. Fonte: acervo de Allen Morrison
Em 1963 o último bonde foi operado em Belo Horizonte. Nesta época, o Brasil vivia o contexto do “Plano de Metas” de Juscelino Kubitschek em que todo o sistema de transporte seria feito pelo setor automobilístico. Assim, os planos de ferrovias foram substituídos por estradas, por exemplo, e, em Belo Horizonte não foi diferente: as vias pavimentadas seriam as responsáveis por acolher todo o tipo de transporte que tivesse que ocorrer na cidade.