Transporte Dutoviário
Introdução
O uso do transporte duto viário é ainda muito restrito. Tem em vista principalmente o transporte de líquidos e gases em grandes volumes, ou seja, é aquele efetuado no interior de uma linha de tubos ou dutos realizados por pressão sobre o produto a ser transportado ou por arraste deste produto por meio de um elemento transportador.
A diferença das demais modalidades é que o veículo que efetua o transporte é fixo enquanto que o produto a ser transportado é o que se desloca, não necessitando assim, na maior parte dos casos, de embalagens para o transporte. Os custos de terra são mantidos ao mínimo enterrando-se o cano a uns 90 centímetros ou mais profundamente para se evitar interferência com outras utilizações da terra Assim, toda duto via deve ser constituída de três elementos essenciais: os terminais, com os equipamentos de propulsão do produto, os tubos e as juntas de união destes.
A locomoção via dutos é bastante lenta, mas em compensação o transporte opera 24 horas por dia, sem parar. Os requisitos para controle e construção das estações e capacidade de bombeamento fazem com que o transporte duto viário apresente o custo relativamente alto. Em contrapartida não há nenhum custo com mão-de-obra de grande importância. É, portanto, o segundo meio com mais baixo custo, ficando atrás apenas do modo de transporte hidroviário.
Com vantagens, o transporte duto viário se apresenta como mais confiável de todos, pois existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos e os fatores meteorológicos não são significativos. Além disso, os danos e perdas de produtos são baixos. Como desvantagem está a lentidão na movimentação dos produtos, o que inviabiliza seu uso para transporte de perecíveis.
TRANSPORTE DUTOVIARIO
Segundo a ANTT, o transporte duto viário divide-se em três modalidades:
Oleodutos: os produtos transportados são em sua grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP,