Transporte de moléculas e substancias pela membrana plasmática
A membrana celular é o envoltório que toda célula possui, ela define seus limites e mantém as diferenças essenciais entre os meios interno e externo da célula. Sua espessura está entre seis e nove nanômetros, sendo visível somente ao microscópio eletrônico, ela é flexível e fluida.
São estruturas altamente diferenciadas, destinadas a uma compartimentação única na natureza. Elas são capazes de selecionar por mecanismos de transporte ativo e passivo os ingredientes que devem passar tanto para dentro quanto para fora das células.
Os cientistas Singer e Nicholson propuseram o modelo do mosaico fluido, onde as proteínas da membrana estão engastadas na camada lipídica, do lado interno, do lado externo, ou atravessando completamente a membrana. Existe uma grande variedade de proteínas membranais. A fluidez está condicionada ao tipo de ligações intermoleculares na membrana, o termo mosaico se deve ao aspecto da membrana na microscopia eletrônica.
A membrana plasmática apresenta poros ou canais que são constituídos por proteínas ou lipídios, eles permitem a passagem de moléculas pequenas, ou seja, menores que os próprios canais. Os canais podem possuir cargas positivas, negativas ou serem neutros. Deficiências nestes canais geram patologias denominadas canalopatias, como por exemplo, nos canais de cálcio a distrofia muscular de Duchenne.
A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras define sua permeabilidade. Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido dispersante) e o soluto (partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a permeabilidade, em quatro tipos:
a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do