Transporte coletivo curitiba
ALEXANDRE CALVO
DIEGO RODRIGO
GUILHERME INGLEZ
TRANSPORTE COLETIVO DE CURITIBA
CURITIBA
2010
PREPARAÇÃO DO PROCESSO
1.1 CURITIBA E SUA REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE: UMA ABORDAGEM EXPLICATIVA
Na Cidade de Curitiba a política de transportes privilegia o transporte coletivo sobre o individual. O ônibus, único modo economicamente viável, incorpora inovações simples mas muito eficientes, atingindo desempenho e qualidade surpreendentes. A cidade teve sua estrutura de crescimento definida e implantada no início da década de setenta. Desde então o crescimento expontâneo deu lugar ao crescimento ordenado, induzido paulatinamente sobre a estrutura pré estabelecida através do manejo adequado de três ferramentas essenciais para o planejamento urbano: o Uso do Solo, o Sistema Viário e o Transporte de Massa. O crescimento da área central foi bloqueado, estabelecendo-se como alternativa os Setores Estruturais sob o conceito de “Centros Lineares” estendendo-se em direção aos bairros Nestes Setores Estruturais foram definidos parâmetros atrativos para a localização de atividades econômicas adequadas (empregos) e habitação em alta densidade, desviando a polarização da área central. A estrutura viária básica dos Setores Estruturais é constituída de três ruas paralelas. A via central, que antes concentrava todo o conturbado tráfego, foi reservada para dar prioridade física ao Transporte de Massa, com a implantação das canaletas exclusivas para os “Ônibus Expressos”. O pouco espaço viário remanescente foi bem aproveitado para o tráfego local e para o estacionamento de apoio ao comércio e serviços concentrados ao longo dessa via. O volumoso tráfego de passagem foi deslocado para as ruas paralelas que, com mão única em sentidos contrários, funcionam como vias rápidas de tráfego contínuo. Sem grandes investimentos e desapropriações a cidade vem podendo circular melhor por um novo e eficiente sistema