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INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
SOBRE A DECISÃO ACERCA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS POR CRIANÇAS - UM ESTUDO PSICANALÍTICO
Eliana Glória Missel
Fabíola Giacomini
Psicologia X
Passo Fundo, novembro de 1999.
Agradecimentos Agradecemos às mães, sujeitos de nossa pesquisa, pela contribuição imprescindível. Ao Professor Francisco dos Santos Filho, psicanalista, nosso orientador, por acreditar que era possível e por nos ajudar a encontrar caminhos, contribuindo decisivamente para que nosso projeto se concretizasse. Ao Dr. Leonardo Frighetto, neurologista, pela escuta e colaboração na etapa inicial. A Edmilson de Carli e Juarez Missel, pela compreensão, apoio e incentivo em todos os momentos. Aos que, direta ou indiretamente, nos apoiaram, tornando possível a realização deste trabalho. Sumário
Introdução 6
I Revisão Teórica 8
1.1 CONSIDERAÇÕES ACERCA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS 8
1.2 SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO PSÍQUICO 9
1.2.1 Partindo dos fundamentos 10
1.2.2 O narcisismo de 1914 13
1.2.3 Após Freud – novos fundamentos na origem do sujeito psíquico 18
1.3 ALGUNS ASPECTOS ACERCA DO TRABALHO DE LUTO 25
II Entrevistas 29
2.1 PRIMEIRA ENTREVISTA 29
2.2 SEGUNDA ENTREVISTA 33
2.3 TERCEIRA ENTREVISTA 39
III Discussão 51
Considerações Finais 59
Bibliografia 61
“Assim, pois, se o imortal é indestrutível, a alma não pode ser destruída quando a morte se aproxima. Em vista disso, a alma nem aceitará a morte, nem ficará morta (...) Então, quando a morte sobrevém ao homem, sua parte mortal, naturalmente morre, mas a imortal, foge, rápida, subsistindo sem destruIção, escapando à morte.”
Sócrates
“A vida só é possível reinventada. (...) Não te encontro, não te alcanço... Só – no tempo equilibrada,desprendo-me do balanço que além do tempo me leva. Só – na treva, fico: recebida e dada. Porque a vida, a vida, a vida, a vida, só é