transplante

APRESENTAÇÃO
SLIDE: O transplante de órgãos sólidos é uma opção de tratamento para indivíduos que apresentam patologias crônicas ou de caráter irreversível em estágio final, com o objetivo de proporcionar maiores perspectivas relacionadas à qualidade de vida.
FALAR: No ano de 1968, o Brasil publicou sua primeira legislação para transplantes, a lei n. 5.479 que regulamenta a retirada e transplante de tecidos, órgãos e partes de cadáveres para finalidade terapêutica e científica. No decorrer dos anos o número de transplantes no País evoluiu consideravelmente e a criação de uma legislação mais detalhada que assegurasse todas as etapas do processo de doação de órgãos foi necessária. Essa lei sofreu alterações, sendo promulgada em 1997 a lei n. 9.434, e o decreto n° 2.268 que regulamentou essa lei, juntamente com a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1.480/97, que estabelece as diretrizes para a política nacional de doação e transplante de órgãos e tecidos até a atualidade.
Na Resolução do CFM n. 1.480/97 a ME é definida como a situação irreversível de todas as funções respiratórias e circulatórias ou cessação irreversível de todas as funções do cérebro, incluindo o tronco cerebral, apresente causa conhecida. Devem ser realizados testes clínicos para constatação da ME e deverá ser feito dois médicos sendo um com título de neurologista e que não participem de equipes de remoção ou de transplante. A ME só será confirmada após a realização dos testes clínicos e exame complementar que deverão demonstrar de forma clara e evidente a ausência de atividade elétrica e/ou metabólica cerebral.
O processo doação transplante tem início com a detecção do Potencial Doador, a identificação desses pacientes acontece principalmente em UTI ou em PS. Nesses setores, são encontrados pacientes com lesões neurológicas que frequentemente evoluem para ME. O diagnóstico da ME é confirmado após realizadas todas as etapas descritas na Resolução n. 1.480/97, o processo será