Transplante

Transplante e doação de órgãos.

Origem
O primeiro transplante bem sucedido de órgãos aconteceu em 1954, em Boston (EUA), quando o Dr. Joseph E. Murray realizou um transplante de rins entre dois gêmeos idênticos no Hospital Brigham and Women. Murray se baseou na descoberta dos médicos até então de que em transplante entre gêmeos idênticos não havia o perigo de rejeição uma vez que o genoma de ambos, receptor e doador, é o mesmo.
Porém, foi somente na década de 60 que os médicos descobriram um meio de realizar um transplante de órgão entre não parentes sem que houvesse a rejeição. Mesmo assim, os riscos eram altos e as chances de sobrevivência após a cirurgia eram baixíssimos. Foi só a partir da década de 80 que os medicamentos imunossupressores tiveram uma evolução tremenda e possibilitaram que a prática de transplantes de órgãos e tecidos se tornasse rotineira. Mas ainda faltava uma barreira a transpor: a falta de informação e o preconceito.
Histórico
O primeiro relato encontra-se registrado na bíblia, no livro de Gênesis 2:21-22. Outro relato milenar e até mitológico, trata-se da história de dois médicos chineses, Itoua To e Pien Tsio. Um dos mais importantes passos na história dos transplantes e doações, foi as primeiras tentativas de tranfusão de sangue. O transplante de orgãos não vitais aumentou signitificativamente no século XX. Os exertos de pele iniciaram no fim dos anos 20. Mas, entretanto, a era moderna dos tranplantes começou na década de 1950, com o transplante de órgãos não regeneráveis. No Brasil, o primeiro transplante/doação de orgãos ocorreu em São Paulo, em 1965, com o transplante de Rim. Em 1980 ocorreu a padronização nas retiradas múltiplas de orgãos dos doadores cadáveres e o desenvolvimento de uma nova solução de conservação dos orgãos. Os transplantes/doações constituem hoje, um sofisticado recurso terapêutico utilizado, em pacientes com insuficiência em alguns orgãos.
Conceito
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual