transplante renal
TRANSPLANTES RENAIS - MEDICAMENTOS IMUNOSSUPRESSORES
Medicamentos: Ciclosporina, Azatioprina, Tacrolimus, Micofenolato Mofetil,
Micofenolato Sódico, Sirolimus, Anticorpo Monoclonal Murino Anti CD3 (OKT3),
Basiliximab, Daclizumab, Globulina Antilinfocitária, Globulina Antitimocitária,
Metilprednisolona, Prednisona
1. INTRODUÇÃO
Transplante é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de um doador a um receptor com a intenção de manter a integridade funcional do material transplantado no receptor. Seu grande limitador é a rejeição, a qual pode ser mediada por reação celular e/ou humoral. O uso de drogas imunossupressoras tem por objetivo o controle deste fator.
Situações em que o uso dos imunossupressores é fundamental ou pode vir a ser alterado: no estabelecimento do estado de imunossupressão (peritransplante) este pode ser obtido através de terapia de indução (com anticorpos policlonais ou monoclonais) ou pelo uso dos imunossupressores convencionais;
na manutenção do estado de imunossupressão;
no tratamento dos episódios de rejeição aguda;
na terapia de resgate de rejeições córtico-resistentes;
na terapia de rejeições refratárias;
na tentativa de retardar o processo de nefropatia crônica do enxerto (“rejeição crônica”). O estabelecimento do estado de imunossupressão se refere ao tratamento utilizado no momento do transplante ou imediatamente antes dele.
O tratamento de manutenção se refere àquele utilizado para prevenir o desenvolvimento de rejeição aguda e crônica. A rejeição aguda de enxerto renal é, em geral, definida como uma deterioração aguda na função do enxerto associada com características histopatológicas específicas1. Rejeição aguda subclínica é aquela caracterizada exclusivamente pelos achados histopatológicos e deve ser interpretada no contexto clínico1.
Rejeições córtico-resistentes são as que não respondem adequadamente a um curso de doses