transplante renal
ARTIGO ORIGINAL : Escrito por Maria Moura Luvisotto, Rachel de Carvalho, Luzia Elaine Galdeano
A insuficiência renal crônica é a perda gradual e irreversível da função renal; e na fase terminal, a terapia renal substitutiva ou o transplante renal tornam-se necessários.
A introdução dos imunossupressores levou a diminuição das rejeições e ao aumento da vida média do enxerto transplantado, ampliando o tempo de vida do receptor. Todos os receptores necessitam de exames imunológicos, laboratoriais, endoscópicos e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos de pré-transplantes, como a Nefrectomia .As complicações cirúrgicas do transplante renal incluem: infecção da ferida cirúrgica, hemorragia, trombose do enxerto, estenose de artéria renal, perda urinária e obstrução ureteral. As primeiras 24 horas do pós-operatório estão relacionadas a instabilidade hemodinâmica e respiratória e a necessidade de reposição de grande quantidade de líquidos. O paciente deve manter sonda vesical de demora nos primeiros cinco a sete dias do pós-operatório.
O sucesso do procedimento está relacionado a atuação da equipe multiprofissional.A assistência de enfermagem deve ser altamente qualificada e bem treinada.As intervenções constituem um conjunto de ações especificas a serem realizadas pelo enfermeiro com o objetivo de amenizar ou reverter um diagnóstico de enfermagem. Define-se intervenção de enfermagem como qualquer tratamento (preventivo ou curativo ), baseado no julgamento e conhecimentos clínicos, realizado por um enfermeiro para aumentar os resultados obtidos pelo paciente. A taxonomia da Nanda e a classificação das intervenções de NIC são abordadas como escolha da temática proposta, por sua ampla aplicação mundial na área de enfermagem.
Dessa forma, este trabalho tem como finalidade levantar os diagnósticos de enfermagem no pós-operatório imediato do transplante renal e