Transpiração
Universidade Católica Dom Bosco
Curso Agronomia
Disciplina Fisiologia Vegetal
Avaliação da transpiração em diferentes temperaturas e embalagens
Fernando B. Rieger
Campo Grande, 06 de Março de 2013 Introdução:
A transpiração é o processo pelo qual a planta expele as quantidades de água excedentes, sendo também fundamental, pois é através da transpiração que a seiva bruta é levada para as folhas através do xilema. Existem duas formas de transpiração nos vegetais. A primeira e mais comum (cerca de 90%) é a transpiração estomática, realizada através dos estômatos, cuja abertura o vegetal pode controlar; a segunda é a transpiração cuticular (cerca de 10%), na qual a cutícula, localizada na epiderme da folha, permite a passagem de água. (MARENCO, 1957)
Na transpiração estomática, a abertura dos estômatos para a liberação de água é feita pelas células-guarda. Essas células são clorofiladas, e na presença de luz, realizam fotossíntese, liberando glicose e tornando a célula mais concentrada. Desta forma, a luz estimula a fotossíntese e conseqüentemente, a abertura dos estômatos. (MARENCO, 1957)
Além da luz, que determina a abertura dos estômatos e facilita a transpiração, fatores externos como o vento, a iluminação, a temperatura e o estado higrométrico do ar influenciam a transpiração das plantas.
Entre os fatores internos, o mais importante é o mecanismo de abertura dos estômatos. Em regiões secas, os estômatos se abrem e fecham rapidamente, evitando a perda excessiva de água, já nas regiões úmidas, os estômatos permanecem abertos durante um período de tempo maior . Alem desse, outro fator interno que influencia a transpiração é o tamanho dos limbos, que quanto maior a espessura da folha, menor será a transpiração.como fatores internos que influenciam o processo ainda podemos citar: a quantidade de pêlos vivos, que ampliam a área de transpiração; e de pêlos