Transpiração das angiosperma
A transpiração é a perda de água na forma de vapor. Pode-se dar de duas formas distintas, e geralmente pelas folhas:
Transpiração cuticular: É a perda de água a partir da epiderme das folhas, que é recoberta por uma cutícula, uma camada de cera cujo intuito é o de minimizar as perdas de água por transpiração.
Transpiração estomática: É a perda de água através dos estômatos. Responsável pela maior parte da transpiração das plantas.
Os estômatos (do grego stoma, boca) são estruturas presentes na face abaxial (a de baixo) das folhas, consistindo em duas células chamadas guardas, cercadas por células acessórias. Entre as duas células guardas há um orifício chamado ostíolo que pode estar fechado ou aberto. Na verdade, os estômatos podem ou não estar abertos, dependendo da quantidade de água disponível, concentração de CO2 no meio, e intensidade da luminosidade. Sendo o fator primordial o suprimento hídrico:
Se há água no solo, os estômatos podem se abrir, pois a planta pode perder água (já que vai repor a partir do solo).
Se não há água, os estômatos fecham para evitar a perda, mesmo que as outras condições estejam favoráveis.
De manhã (luminosidade), os estômatos estão abertos, para que haja a entrada de CO2 dentro do mesofilo a fim de ser utilizado no processo fotossintético. Na medida em que vai anoitecendo e a luminosidade vai diminuindo, os estômatos se fecham com o intuito de evitar a perda de água por transpiração:
Manhã à Abre: Para permitir a entrada de CO2.
Noite à Fecha: Para evitar a perda de água.
De forma geral, se há baixas concentrações de CO2 no ambiente, os estômatos se abrem, para que ele possa entrar no mesófilo. No caso contrário, ou seja, se a concentração de CO2 está alta no exterior da planta, já deve haver o bastante dentro do mesófilo para ser utilizado no processo fotossintético, se já há CO2 em quantidade suficiente, os estômatos fecham para evitar a perda de água. Outra situação seria o caso em