Transmissão por correntes
349 palavras
2 páginas
Não se sabe ao certo aonde foi inventado o ioiô, mas os relatos dão conta de que foi na China ou na Grécia. Os primeiros registros foram encontrados na Grécia, sendo datados de 500 AC. O ioiô era feito de barro/cerâmica com a sua corda amarrada diretamente ao seu eixo. O ioiô alcançou enorme popularidade na Europa no século XVIII e no XIX, onde teve nomes diferentes, como bandelore, quiz e L'emigrette. Ele era utilizado como uma forma de diversão e relaxamento pelo Rei Louis XVII, Napoleão e suas tropas. A palavra ioiô (“Yo-yo” - significa “vai vai” ou “vai volta”) e o design do ioiô moderno vem das Filipinas (Pedro Flores ≈1920). Diferentemente do ioiô original chinês e grego, ioiôs filipinos tinham a capacidade de “dormir”. Explica-se o funcionamento do ioiô através do princípio de conservação de energia. O ioiô, ainda na mão da pessoa, possui certa quantidade de energia potencial. Quando solto, o ioiô faz um movimento de rotação + translação, perdendo energia potencial e ganhando energia cinética. Quando o ioiô chega à extremidade inferior do cordão ele sofre uma força exercida para cima pelo cordão. Então ele fica a girar (“dormir”), possuindo apenas energia cinética rotacional. Devido à inércia, o ioiô tem uma tendência para continuar a girar na extremidade da corda até que uma força externa atue sobre ele. Para isso, o ioiô recebe um puxão, fazendo com que o cordão se “agarre” novamente ao eixo, assim o ioiô volta a subir. À medida que o cordão volta a enrolar o ioiô, passa novamente a ter energia cinética de translação, a qual vai diminuindo até que, no final da subida, tenhamos mais uma vez energia potencial e o ioiô volta para a mão da pessoa. O efeito giroscópio também está presente no movimento do ioiô. Este fenômeno mantém o eixo de um ioiô perpendicular à corda enquanto ele está “dormindo”, contanto que o ioiô esteja girando rápido o