transito em sp
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Antropologia-III
Matutino
Professora: Elisabeth Mercadante
Aluno: Alexandre Arbex de Oliveira
SÃO PAULO – SP
Junho/2012
I. Objetivo
Este relatório têm como objetivo realizar uma análise sobre o trânsito no Brasil apoiando-se nas opiniões do antropólogo Roberto daMatta, em seu livro “Fé em Deus e Pé na Tábua”, e em algumas entrevistas concedidas pelo mesmo, além de relacioná-lo a obra de Clifford Geertz, “A Interpretação das Culturas”. Em “Notas Sobre a Briga de Galos Balinesa”, o antropólogo americano relata sua experiência em Bali de 1958, afirmando que sob a mesma ótica de que a América do Norte se revela em um campo de beisebol ou em torno de uma mesa de pôquer, grande parte de Bali se revela em uma rinha de galos. Assim, analisa-se o trânsito no Brasil a fim de que se revelem aspectos culturais do povo brasileiro por trás desse fato social, assim como Geetz realiza em sua "descrição densa”. O antropólogo brasileiro analisa o assunto e elabora um pensamento que visa dissecar a sociologia do trânsito, as relações sociais que nele se estabelecem, além dos seus significados na sociedade brasileira. Em 1963, em Harvard, cada vez que colocava o pé na faixa de pedestres os carros paravam, e, como brasileiro, aquilo chamara sua atenção, iniciando seu pensar sobre o trânsito sendo um exemplo das diferenças culturais e índices de civilidade. Segundo da Matta, vive-se uma profunda ligação entre a proliferação da trânsito e as mudanças sociais ocorridas na virada do século, direcionando o resultado para uma espécie de individualização que se dá sob os moldes exatos das consequências da passagem para a Modernidade. Em sua obra, o antropólogo mostra que o comportamento do brasileiro no trânsito reflete sua relação histórica e cultural com o espaço público em que vive.
II. Dizer Alguma Coisa Sobre Algo
Geertz, ao fim de sua obra,