Transfusao
Por volta de 1900, foram descritos os primeiros quatro tipos sanguíneos (A, B, AB e O), logo após foi descoberto o fator Rhesus classificando o grupo sanguíneo como positivo ou negativo. A transfusão de sangue é regularmente usada em casos de cirurgias, traumatismos, sangramentos gastrintestinais e partos nos quais há necessidade de repor grandes perdas sanguíneas. Por isso para uma boa transfusão sanguínea o sangue deve provir de pessoas saudáveis e passar por uma criteriosa avaliação. Pois certas patologias podem ser transmitidas através do sangue transfundido, como por exemplo a doença de chagas, malária, como também infecções de maior risco como o HIV/AIDS.
O Ministério da Saúde determina a realização de testes para sífilis, hepatite B e C, HIV, doença de Chagas, HTLV I/II e malária nas áreas endêmicas, em todas as unidades de sangue coletadas no Brasil.
Este trabalho tem como objetivo principal o esclarecimento sobre doenças infecciosas que podem ser transmitidas através das transfusões sanguíneas, pois mesmo passando pela avaliação a triagem não garante 100% de segurança.
Para que seja transmitido o agente infeccioso para o receptor da transfusão basta apenas que o doador tenha o patogeno circulante em seu corpo e que a triagem sorológica não seja capaz de detectar, além disso para que instale a infecção é preciso que o hospedeiro seje susceptível. Além disso há agentes infecciosos que têm um certo tropismo por componentes específicos do sangue, exemplo disso são os vírus HTLV e CMV que se localizam-se exclusivamente nos leucócitos, o HBV e o HBC localizam-se preferencialmente no plasma sanguíneo, entre outros. Para se fazer