Guerra dos seis dias
A guerra dos 6 dias foi um conflito em que Israel em apenas 6 dias conquistou a peninsula do Sinai no Egito, a Faixa de Gaza, Cisjordania, e as colinas de Golã da Siria.
Depois de colocar em prática sua política nacionalista, Nasser inicia a promoção do pan-arabismo. Forma com a Síria (também aliada econômico-militar da URSS) e com a Jordânia, uma frente de luta contra o inimigo comum dos árabes: Israel.
Porém, diante da descoberta israelense das pretensões de Nasser, Israel promove um ataque aéreo surpreendente na manhã de 5 de junho de 1967. Acaba com todos os aviões e deixa os árabes completamente sem força aérea.
Com uma enorme vantagem militar, seis dias foram o suficiente para Israel ocupar do Egito, o Sinai e a Faixa de Gaza (aprovada pela ONU, em 1947, como parte do território Palestino, era controlada pelo Egito desde o fim da guerra de 1948/49); da Síria, ocupa as Colinas de Gola e da Jordânia, a Cisjordânia (também parte do território palestino votado pela ONU, mas ocupado pela Jordânia na Guerra de Independência de 1948/49). Com a ocupação da margem ocidental do Rio Jordão, Israel também fica com o lado leste (árabe) de Jerusalém, e transfere para a cidade, toda a administração do país.
Após a enorme derrota, o líder árabe, Gamal Abdel Nasser, anuncia a sua renúncia e se reconhece como o único culpado pela humilhante derrota de seu povo. Com esse golpe publicitário, Nasser permaneceu no poder até sua morte, três anos depois.
Guerra do Yom Kippur (1973)
Com a morte de Nasser, em 1970, Anuar Sadat, seu vice-presidente, sobe ao poder. Oficialmente, sua política continua nacionalista e, pretensamente pan-arabista, apesar de não mais contar com o apoio jordaniano (com a derrota na Guerra dos Seis Dias, o Rei Hussein, da Jordânia, rompe com o Egito, e passa a adotar uma prática que, em muitas vezes, agrava Israel). Porém, o nasserismo, de fato, é substituído por uma política de rearmamento dos árabes, que visa à recuperação dos