Transfusao
Páginas 21 a 23
7. Transfusão
Autores: Pasqual Barretti; Alvimar Gonçalves Delgado
Como citar este Artigo
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RECOMENDAÇÕES
RECOMENDAÇÃO 7.1
O emprego de transfusões de hemácias em pacientes com DRC deve ser criterioso e maximamente restrito (Evidência B).
RECOMENDAÇÃO 7.2
Na piora aguda da anemia (sangramentos, hemólise e coagulação do circuito de hemodiálise), a transfusão está indicada se houver sinais de inadequada oxigenação tecidual (angina, alterações eletrocardiográficas, instabilidade hemodinâmica, descompensação cardíaca e alterações do estado de consciência) e, na ausência de manifestações clínicas, sempre que a concentração de hemoglobina estiver abaixo de 7g/dL) (Evidência A).
RECOMENDAÇÃO 7.3
Nas anemias crônicas, em geral associadas à inadequada resposta aos MEEs, a transfusão sangüínea está indicada quando houver hemoglobina menor que 6g/dL ou quando o paciente apresentar sinais clínicos (instabilidade hemodinâmica durante a hemodiálise, hipotensão postural, fraqueza intensa, letargia, descompensação cardíaca, angina, etc). (Evidência A).
RECOMENDAÇÃO 7.4
Em pacientes cirúrgicos, a transfusão deve ser indicada se hemoglobina menor que 7g/dL, estando contrazindicada se hemoglobina maior que 10g/dL (Evidência B).
RECOMENDAÇÃO 7.5
Quando indicado o uso de concentrado de glóbulos, o tempo de infusão deve ser de, no máximo, duas horas. A quantidade a ser infundida deve levar em conta a necessidade do paciente e o risco de hipervolemia (Opinião).
RECOMENDAÇÃO 7.5
Em casos de transfusão em pacientes inscritos para transplante renal, após três semanas, deverá ser repetida a prova cruzada (cross-match), assim como, para os IgG negativos para citomegalovírus, o exame sorológico (Opinião).
JUSTIFICATIVA
A transfusão sangüínea é um procedimento de alto custo e risco de transmissão viral e de outras infecções, reações