Transfusao sangue
O sangue não possui substituto. Então, a doação voluntária feita por um indivíduo saudável é a única fonte para obtenção de sangue e seus componentes para uso em pacientes que necessitam.
A transfusão é feita com o objetivo de restabelecer as condições clínicas de um paciente com perda sanguínea aguda (consequente à cirurgia ou acidente) ou crônica (decorrente de anemias crônicas, quimioterapia ou transplante de medula óssea).
A transfusão é um processo complexo que é iniciado com a seleção do doador e encerrado com a infusão do hemocomponente no paciente. Para garantir o máximo de segurança ao paciente, esse processo é executado obedecendo rigorosamente às normas editadas pelas autoridades sanitárias brasileiras (ANVISA - Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo) e da Associação Americana de Bancos de Sangue (American Association of Blood Banks - AABB - EUA). Esse é um procedimento realizado com o intuito de aumentar a capacidade do sangue de transportar o oxigênio, restaurar os níveis de sangue no organismo, melhorar a imunidade ou corrigir distúrbio da coagulação sanguínea.
O processo transfusional
O processo transfusional é iniciado pela solicitação feita pelo médico do paciente, especificando o tipo (concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco leucócitos.), o volume e a característica (leucodepletado, irradiado etc.) do hemocomponente a ser transfundido.
O hemocomponente solicitado pode variar de acordo com a condição clínica do paciente:
Concentrado de hemácias para repor perdas sanguíneas agudas decorrentes de cirurgias / acidentes ou crônicas como nas anemias hereditárias, pós-quimioterapia e transplante de medula óssea.
Concentrado de plaquetas para evitar ou estancar hemorragia consequente à diminuição no número ou na função plaquetários, frequentemente encontrados pós-quimioterapia, transplante de medula óssea ou uso de determinados medicamentos.
O plasma auxilia a corrigir