Transformações no universo do trabalho
Devido à busca de produtividade plena as mudanças na organização social do trabalho acabam sendo um processo extremamente agressivo que foi capaz de produzir uma imensa camada populacional de excluídos e precarizados que se perpetua até os dias de hoje, cuja mentalidade atual busca novas alternativas para amenizar as consequências negativas dessas transformações das últimas décadas. Como conclui ANTUNES:
O neoliberalismo e a reestruturação produtiva da era da acumulação flexível, dotadas de forte caráter destrutivo, têm acarretado, entre tantos aspectos nefastos, um monumental desemprego, uma enorme precarização do trabalho e uma degradação crescente, na relação metabólica entre homem e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias, que destrói o meio ambiente em escala globalizada (ANTUNES, 1998).
A crise no mundo do trabalho a partir da década de 1970, se manifesta com a ascensão do neoliberalismo e a crise do welfare state, tendo início a partir de uma sequência de fatos históricos, econômicos e políticos que afetaram fortemente dinâmica do trabalho. A crise deflagra-se com o desenvolvimento de "práticas materiais da destrutiva