Transformações no Rio de Janeiro

Tranformações no Rio de Janeiro
O romance "Memórias de um sargento de milícias" de Manuel Antônio de Almeida, escrito no período do romantismo, retrata a cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX, quando a cidade era a capital do Estado do Brasil.
A história se passa na época da vinda da família real para o Brasil, onde o Rio de Janeiro tornou-se um Império Português e as terras vizinhas passaram a se desenvolver extraordinariamente, com grandes melhoramentos urbanos , como ruas ampliadas, aterramentos, etc. Transferem-se para o Brasil todos os órgãos da Administração Pública e da Justiça, foram criados hospitais, quartéis, o que tornou também o Rio de Janeiro ponto de partida de inúmeras expedições científicas.
Os cafezais que eram cultivados nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, atingem Angra dos Reis e Parati evoluindo para o vale do Rio Paraíba do Sul até as encostas da serra fluminense. O café passa então a concorrer com as lavouras tradicionais: açúcar, algodão e tabaco. Importantíssimo negócio foi o tráfico de escravos trazidos, aos milhares, em navios negreiros e vendidos aos fazendeiros e comerciantes. O Rio de Janeiro também foi palco principal dos movimentos abolicionista e republicano na metade final do século XIX.
A Capitania do Rio de Janeiro contava com 330 mil habitantes sendo 170 mil escravos. Após a Independência, o Rio de Janeiro permanece como Capital do País, a Capitania é transformada em Província e passa a ser governada por Ministros do Império.
Hoje em dia o Rio de Janeiro é uma grande potência brasileira, onde estão centralizadas grandes indústrias e órgãos federais. Junto com São Paulo lidera a economia brasileira e é um dos estados mais populosos do país. É o estado que mais atrai turistas no Brasil, que vêem de todas as partes de mundo para conhecer pontos muito famosos como o Pão-de-açúcar, o Cristo Redentor, os Arcos da Lapa e as praias.
Mesmo contando com tantos recursos naturais e econômicos, a desigualdade social