Transformações escolares
-Institucionalização da infância e constituição das Instituições de Educação Infantil.
Após leitura dos textos e debates em sala de aula, percebe-se que a criação do termo infância é algo moderno, ate meados do século XII esse termo ou não existia ou era ignorado. Sabemos que todas as descrições de infância que temos são feitas por adultos.
Podemos afirmar que toda a historia em torno da infância foi uma construção, dessa forma é algo flexível. As imagens de crianças de séculos passados são irreconhecíveis, na maioria das vezes são inexpressivas, e a única coisa que as diferencia da visão do adulto é a escala, foram os gregos através de sua arte que começaram a reproduzir a imagem da criança de uma forma mais realista. A criança, logo, a infância era vista apenas como um período de transição sem a menor importância. Sua representações eram de mini adultos, com roupas e forma de se portar, eram irracionais. Era alto o índice de mortalidade infantil
Somente pelo século XIII que vemos algumas imagens mais reais das crianças representadas por “símbolos” a primeira representação que remete a infância é a criança “anjo” que era simbolizada por um jovem com traços delicados. O segundo tipo de criança descrita por Áries foi o “Menino Jesus” e “Nossa Senhora” infância ligada à maternidade.
Surgiu também um terceiro tipo de infância, uma fase mais escura a “criança nua” a imagem de Jesus nessa fase raramente apareciam sem roupas, apenas no final da idade media isso ocorreria.
Com o tempo e de forma muito lenta a imagem da criança foi se desvinculando da imagem da infância de Jesus, a criança existia na idade media porem nunca era tema de um retrato realista, essa preocupação não existia pelo fato da infância ser considerada uma fase sem importância por isso não tinha a necessidade de ser recordada.
Durante muito tempo era normal que se enterra-se o corpo de crianças mortas antes