Educação escolar das transformações da sociedade contemporânea.
Em um trecho de Dozol isto fica bem claro. [...] Cada atividade humana converge para a sua localização adequada no mundo. Podemos estende-las á escola,instância intermediária entre âmbitos privado(família) e o âmbito público(política), que exige um tratamento diferenciado e adequado a sua natureza de atividade humana específica.
Dozol,Marlene de Souza.Memórias escolares:Sem ressentimentos in:Revista Educação e Realidade:UFRS,vol.34 nº02,2009 p.227. No passado a escola tinha como fundamento o letramento, mas com a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 70 e 90, juntamente com o avanço das pesquisas na área de Psicologia da Educação, percebemos uma extrema preocupação com algo mais além de somente letramento. Percebemos que as preocupações se estenderam ao desenvolvimento cognitivo, físico e afetivo da criança, sabendo que a mesma se desenvolve em uma sociedade composta de classes sociais em conflitos. Sabendo se que o desenvolvimento cognitivo da criança (aluno) é exatamente o raciocínio, a abstração, a linguagem, a memória, a atenção, a criatividade e a capacidade de resoluções de problemas entre outras funções, e que este desenvolvimento o acompanhará até a sua mais tenra idade, a escola (corpo docente) tem como função perceber as dificuldades encontradas pelos alunos e trabalhar isto dentro e fora da sala de aula. O exemplo disto temos visto que os projetos escolares, as oficinas curriculares e até mesmo as oficinas da escola da família tem ajudado bastante. Lembrando que é necessário vermos nossos alunos como um ser individual, pensante e que constrói seu próprio mundo, seu espaço e o conhecimento com sua afetividade e suas percepções, suas expressões e suas críticas bem como sua imaginação e sentidos. Uma vez que o professor percebe que ele não está