Transformação recente no mundo do trabalho
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A introdução do transistor em meados dos anos 50 mudou o quadroradicalmente. Os computadores tornaram-se bastante confiáveis para quepudessem ser produzidos e vendidos comercialmente na expectativa de queeles continuassem a funcionar por bastante tempo para realizar algumastarefas usuais. A princípio havia uma clara separação entre projetistas,construtores, operadores, programadores e o pessoal de manutenção.Essas máquinas eram alocadas em salas especialmente preparadascom refrigeração e com apoio de operadores profissionais. Apenas grandescompanhias, agências governamentais, ou universidades, dispunham decondições para pagar um preço de milhões de dólares por essas máquinas.Para rodar um job (isto é, um programa ou um conjunto de programas),primeiro o programador escrevia o programa no papel (em FORTRAN oulinguagem Assembly), e então perfurava-o em cartões. Daí, ele levava oconjunto de cartões chamado de "deck", à sala de recepção e o entregava aum dos operadores.Quando o computador encerrava a execução de um job, um operadorapanhava a saída na impressora, a conduzia de volta à sala de recepção ondeo programador poderia coletá-lo posteriormente. Então ele tomava um dosdecks de cartões que tinha sido trazido da sala de recepção e produzia a sualeitura. Se o compilador FORTRAN era necessário, o operador tinha que pegá-lo de uma sala de arquivos e produzir a sua leitura. Muito tempo de computadorera desperdiçado enquanto os operadores caminhavam pela sala da máquinapara realizarem essas tarefas.Devido ao alto custo do equipamento, era de se esperar que as pessoastentassem reduzir o tempo desperdiçado. A solução geralmente adotada era osistema em "batch". A idéia original era colecionar uma bandeja completa de jobs na sala de recepção e então lê-los para uma fita magnética usando umcomputador pequeno e relativamente barato, por exemplo o IBM 1401, que eramuito bom na leitura de cartões, na cópia de fitas e na impressão da saída,porém não era tão bom em cálculo