O pedagogo na instituiçaõ não formal
CONCLUSÃO
Nos anos recentes, temos assistido ao crescimento de projetos sociais de caráter educativo, com características compensatórias, acolhendo crianças e jovens e desenvolvendo, entre outras atividades, uma educação pautada em valores para a vida e para o “bem comum”. Essa educação também chamada de não formal é exatamente a aplicada na instituição em que tivemos o privilégio e o prazer de poder conhecer e acompanhar um pouco as atividades: O Centro da Criança e do Adolescente Santa Marcelina( CCA).
Participando desse trabalho conseguimos compreender melhor as palavras de Maria da Glória Gohn, que cita em um de seus artigos que: “Na educação não formal, o grande educador é o outro, aquele com que interagimos ou nos integramos”.Ela mesma define a educação não formal como aquela que se aprende no “mundo da vida”, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos cotidianas.
Esse novo cenário da educação, no qual o CCA faz parte , vem formando um novo panorama de ação do pedagogo quanto profissional, que ao atravessar a divisória da escola, invalida preconceitos e idéias de que o pedagogo está apto para exercer suas funções apenas na sala de aula.
Amélia Hamze, responsável pela seção de Pedagogia no portal educacional Brasil Escola, diz: “Ao mesmo tempo em que forma professores, a pedagogia prepara pessoas capazes de compreender e colaborar para a melhoria da qualidade em que se desenvolve a educação na realidade brasileira, envolvidos e compromissados com uma formação da idéia de transformação social”.
E não há duvida de que nesse contexto, o CCA está extremamente comprometido com a idéia e também com a aplicação da mesma para a transformação social, pois trabalha com coletivos e se preocupa com os processos de construção de aprendizagens e saberes coletivos.
Ainda usando as palavras de Maria da Glória Gohn e valendo-se do exemplo do trabalho desenvolvido no CCA: “a