transexualidade
A AIDS surgiu epidemicamente na década de 1980. Oficialmente é uma doença transmissível causada por duas variedades de vírus: o HIV-1 e o HIV-2. O vírus HIV invade as células chamadas linfócitos, onde se reproduz, e em seguida destrói a célula completamente. Portanto, a infecção é sistêmica, ou seja, estende-se por todo o organismo.
O contágio de vírus é pelo contato de fluídos orgânicos que contenham partículas do vírus ou as células infectadas, como por exemplo, através do sêmen, das secreções vaginais, do próprio sangue, do líquido cefalorraquidiano e através do leite materno sangue, como por exemplo. Em proporções ínfimas, o HIV pode ser identificado na urina, na saliva e nas lágrimas.
De modo geral, a demência causada por infecções no Sistema Nervoso Central (SNC) costuma ser rara entre idosos e mais frequente entre jovens. Por causa disso, diante de um quadro de demência em jovens devemos sempre considerar o abuso de drogas e a infecção por HIV ou por outros vírus consequentes à AIDS.
Desde o início da epidemia de AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) tem sido detectado RNA do vírus no cérebro de pacientes HIV, bem como se constatou a ocorrência de crises convulsivas sem lesão identificável em até 5% dos pacientes soropositivos (pessoas que ainda não desenvolveram a AIDS mas têm os vírus).
Acredita-se que os vírus entram no Sistema Nervoso Central (SNC) possivelmente dentro dos macrófagos e, ao saírem dessas células da defesa orgânica, produzem una meningoencefalite da qual o paciente se recupera, porém, com o passar do tempo e com a conseqüente diminuição da vigilância imunológica, esses vírus começam a se multiplicar no SNC originando os quadros demenciais.
Mais recentemente pensa-se, também, que a destruição dos vírus pelas células chamadas mielomonocitos no SNC gera, como subproduto, um material viral neurotóxico o qual, junto com moléculas produzidas pelo próprio organismo, podem