Trampo
Uma determinada empresa detecta uma oportunidade para lançar um novo produto. Faz as primeiras sondagens no mercado sobre potencial de vendas, volume, preço, margens, enfim, levanta todas as informações possíveis quanto à viabilidade econômica para se assegurar que o projeto terá retorno e gerará lucro à empresa.
Confirmadas as boas chances de sucesso, pesquisa e define suas características e chega afinal a materialização de como o produto será vendido ao público. Seja uma nova marca de sobremesa láctea, de detergente ou, de automóvel.
A agência de publicidade cria um bom e nome comercial, e respectivo logo, os quais, após as devidas buscas no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial ) e constatado que não há outro nome e imagem semelhantes já registradas ou com pedidos de registros, nome e logo são aprovados pela empresa e dá-se entrada no INPI com o pedido de registro.
Em seguida a agência parte para a criação do rótulo e da embalagem. Que entre idas e vindas, leva uns dois meses. Da passagem do briefing, até a aprovação definitiva da campanha de lançamento do produto, lá se vão outros três meses. E mais três, até que o público veja os primeiros anúncios da nova marca sendo veiculados.
Assim, do inicio da aprovação do rótulo e entrada com pedido de registro no INPI, até o término do primeiro mês de veiculação, passam-se significativos nove meses. Tempo necessário para o nascimento da marca e inicio da consolidação do seu processo de branding e patrimônio da companhia. Já que uma marca forte é um ativo valioso e em muitos casos chega a ter liquidez por si só, sem precisar estar atrelada a qualquer estrutura física. Mas para isso ter efeito legal é necessário que a empresa seja a legitima proprietária da marca. E quem garante os direitos patrimoniais da marca à empresa é o INPI - órgão do Ministério da Industria e Comercio e que também cuida do registro de patentes -, que possui poder legal,