Trampo
FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA
CURSOS RECONHECIDOS
Direito: Decreto n.º 74.648 de 04/10/74 Comunicação Social-Relações Públicas: Decreto n.º 75.573 de 08/04/75
Administração: Decreto n.º 75.573 de 08/04/75 Educação Física: Decreto n.º 76.036 de 28/07/75
Comunicação Social-Publicidade e Propaganda –Autorização Port. MEC nº 1.691 de 03.12.99 DOU 07.12.99
RODOVIA RAPOSO TAVARES, KM 162 – FONE/FAX (15) 3273-1616
ITAPETININGA (SP) – CEP 18203.340
Atividade Complementar:
Direito Constitucional
Marina Traldi Thibes
112.043
A tentativa de ressurreição do regime imperial partiu do deputado federal paulista Antônio Henrique Bittencourt da Cunha Bueno. Monarquista de berço, filho de Antônio Sílvio Cunha Bueno, um dos cardeais do PSD em São Paulo, Henrique Cunha Bueno decidiu, durante a Assembléia Nacional Constituinte, propor a realização de um plebiscito para dar ao povo a possibilidade de escolher a forma e o sistema de governo que preferiam. Seu principal argumento era que, durante o reinado de Pedro II, o Brasil vivera o período de maior estabilidade. Surpreendentemente a emenda que propunha o plebiscito foi aprovada.
Em maio de 1992, o parlamentar fundou o Movimento Parlamentarista Monárquico (MPM) ao lado de dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, um dos pretendentes ao trono, pertencente a uma das duas linhagens que reivindicam a coroa brasileira. “Em termos de militância, só nós e os petistas”, dizia o chefe dos monarquistas, que levou a turma para as ruas sob o slogan “Vote no Rei”.
Mais de 100 anos depois da Proclamação da República, os brasileiros foram novamente confrontados com a ideia de restaurar a monarquia. Em 21 de abril de 1993, depois de uma campanha com direito a jingles, comerciais na TV e horário eleitoral gratuito, as cédulas apresentavam duas opções sucessivas. Primeira: monarquia ou república. Segunda: presidencialismo ou parlamentarismo.