Tradições
No dia do gaúcho, histórias de quem deixou o Rio Grande para viver em MS
Eles representam 1,75% da população de Mato Grosso do Sul. Estão longe de casa há anos, mas não deixaram de lado as tradições características da região sul do país. Hoje, data em que se comemora o início da revolução farroupilha, ocorrida há 177 anos, as atenções se voltam a eles, os gaúchos, que conquistaram reconhecimento e respeito, ajudando a fundar cidades e a cunhar uma cultura de misturas no Estado.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) - elaborado em 2009 e tendo como base a população residente - apontam que há aproximadamente 43 mil gaúchos vivendo no Estado.
O empresário do setor de prestação de serviços, Robinson Souto, de 41 anos, chegou à Capital há 25 anos, em 1987, atraído pelas oportunidades que a região apresentava.
Aqui, Robinson casou, teve filhos e se estabilizou. Hoje, não pensa em voltar a Passo Fundo (RS), cidade onde nasceu, porque, como tantos outros, é apaixonado pela cidade Morena. “Eu só vejo gaúchos chegando, mas não indo embora”, comentou.
História - Para o empresário, esta quinta-feira é mais que o “dia do gaúcho”. Representa a vitória de um povo desbravador que está sempre em busca de novos caminhos.
E foi em busca de oportunidades que os gaúchos chegaram a Mato Grosso do Sul, por volta da década de 60, explicou. O início foi na região sul, em municípios como Maracaju e Dourados.
Depois, atraídos por “terra boa”, chegaram a São Gabriel do Oeste e Chapadão do Sul. A erva mate cultivada na fronteira era só um dos atrativos da região vista como como promissora. O principal motivo, relembrou, foi a agricultura e pecuária.
Em Campo Grande, a presença de gaúchos se tornou mais intensa a partir dos anos 70. “Já existiam muitos aqui, mas quando se tornou Capital houve uma migração do povo gaucho para cá pelas notícias de um estado novo”, afirmou.
“Para qualquer cidadão brasileiro que queira viver com